terça-feira, 20 de junho de 2023

Estados desUnidos

Olá, Visitantes.
É bem conhecido que os EUA ainda têm o maior PIB do mundo e gera e circula uma colossal renda. Sua propaganda vive a incensar suas qualidades, maximizando-as e omitindo, ocultando e distorcendo seus imensos problemas derivados desse gigantismo anabolizado.
Vejam agora um apanhado rápido sobre essas desigualdades. São números antigos e, certamente, aumentaram e/ou pioraram bastante na última década.

Os Estados Unidos da América formam um país localizado na América do Norte. É uma república constitucional federal composta por cinquenta estados e um distrito federal. Tem como principal aliado político o estado terrorista de Israel, o qual segundo alguns nacionalistas estadunidenses, controla os E.U.A. pelo chamado Governo de Ocupação Sionista (Zionist Occupation Government).
O país é internacionalmente odiado, não apenas por ser uma potência mundial, mas principalmente pelas suas intervenções militares que causam sempre mortes entre os civis nos países ocupados, sempre em nome da democracia e usando pretextos mentirosos. Possui 800 bases militares pelo mundo. É um país com uma grande desigualdade social, onde os cerca de 400 bilionários possuem as mesmas riquezas que os 150 milhões de estadunidenses mais pobres.
"A fatia da renda apropriada pelos 10% mais ricos nos EUA em 2012 é igual a 50,4%, a mais elevada desde 1917, quando a série começa." (Economista Emmanuel Saez, da Universidade de Berkeley)
A concentração é maior na comparação entre os 99% na base e o 1% no topo da pirâmide, que fica com 22,5% — distinção que o movimento Ocupem Wall Street ressaltou em protestos. Segundo Saez, de 1993 a 2012, a renda média real dos 99% cresceu 0,34% anual, enquanto a do 1% subiu 3,3% ao anodez vezes mais. Com isso, se apropriou de dois terços da riqueza gerada. (...)
Não é difícil imaginar por que trabalhadores do Walmart há 18 meses realizam greves: o típico colaborador da varejista recebeu menos de US$ 25 mil em 2012, enquanto o ex-CEO Michael Duke embolsou US$ 23 milhões.
Timothy Noah lembra que os sindicatos perderam força desde a aprovação de leis trabalhistas em 1947 e a hostilidade às organizações inaugurada no governo Ronald Reagan. Em 1979, 21% da força de trabalho eram sindicalizados. Hoje, são 12% — considerando-se apenas o setor privado, o indicador cai para 7%. Trabalhadores sindicalizados têm salários entre 10% e 30% maiores e mais benefícios, como cobertura de saúde e de previdência, rara hoje nos EUA no setor privado.
Sem capacidade de barganha coletiva, argumenta Noah, os trabalhadores perderam benefícios — 80% das companhias ofereciam previdência aos empregados na virada dos anos 80, para só um terço atualmente. A produtividade cresceu 64,8% entre 1979 e 2012, mas os salários dos funcionários sem cargo de chefia subiram só 8,2%, revela o Instituto de Política Econômica.
Paul Krugman, economista estadunidense, publicou um artigo no The New York Times em 01/01/2014 citou números bem semelhantes ao comentar que a desigualdade de renda nos EUA no período de 2000 até 2012 aumentou. Segundo ele, 90% da população detinham 54,7% da renda total e passaram a 50,4% , perda de 8% nesses doze anos. Significa que metade da renda do país está nas mãos de 10% (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYLEAF/erro-medico) A maior parte das pessoas tem patrimônio zero e vive das esmolas da previdência. O SUS deles não é de dar inveja: cerca de um milhão de pacientes/ano são vítimas de erro médico, sendo a quarta causa de mortes por lá. Cerca de 140 mil/ano morrem por erros ao se ministrar drogas.
Vejam alguns números mais aqui:
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/01/28/interna_internacional,492663/numeros-da-pobreza-e-da-desigualdade-nos-estados-unidos.shtml

E o vídeo abaixo ajuda a completar o entendimento:

Como puderam constatar nestes pequenos exemplos, a "terra das oportunidades", "paradigma da democracia", etc, não passa de mais um país com uma dose cavalar de soberba e outras características bem menos nobres, a despeito de possuir um povo de enorme potencial e patriota. Mas cada um puxa a sardinha para seu fogo. O maior problema é que os tantos outros países se acomodam ou se acovardam, permitindo o supremacismo ianque/sionista.

A autodeterminação dos povos é pura utopia. Só existiria se cada povo praticasse o orgulho de ser o que é e lutasse por ele. Quem faz isso, domina o mundo. Acovardado mundo !...

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