segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Poder bélico

Olá, Visitantes.

Seguem abaixo números (já bem defasados, mas...!) do supremacismo bélico e imperialista estadunidense. Um país que ostenta em 90% de sua história invasões e guerras deveria ser execrado.
Porém, a realidade mostra-se completamente invertida para grande parte da humanidade oligofrênica, que o vê como um baluarte da liberdade e de todas as oportunidades e qualidades (bem propagandeadas por Hollywood).
Os atuais apoios à Ucrânia e ao genocídio palestino pró-israel atestam sua podridão.
Fabian.
Em tempo: Neste link, há dados mais atualizados e robustos sobre a corrida armamentista mundial, liderada com folga pelos ianques.

Os EUA têm 761 bases militares em todo o planeta e simplesmente nunca ninguém internamente no país fala ou discute algo a respeito da sua existência. As Bases militares da América “guarnecem” o mundo de formas que são verdadeiramente sem precedentes, mas se você mora nos Estados Unidos, raramente você ouve uma palavra sobre isso.

Marinha dos EUA é disparada a maior marinha do mundo, com uma frota de embarcações de batalha que é maior do que as demais frotas marinhas de treze países combinadas/reunidas. A Marinha dos EUA também tem a maior frota mundial de Porta Aviões, com 10 em serviço, um em construção (e mais dois previstos) e dois na reserva. O serviço naval dos EUA tem 318.406 militares na ativa e 108.718 na Reserva da Marinha, totalizando 427.124 homens. Ela opera 288 navios em serviço ativo, sendo onze porta aviões NUCLEARES, 9 navios de assalto anfíbios, 8 docas de transporte anfíbias, 12 navios de desembarque, 22 cruzadores, 62 contratorpedeiros, 26 fragatas, 71 submarinos, três navios de combate em litoral  e mais de 3.700 aeronaves. Possui ainda 50.000 veículos, 75.200 edifícios militares em 3.300.000 acres (13.400 km²). Planeja no futuro, cortar a dependência de combustíveis fósseis.

Não há ponto do mundo onde os Estados Unidos não possam pôr suas tropas num estalar de dedos. É o poderoso império estadunidense, espraiado por vários países, de inúmeras maneiras: bases militares, estações de rastreio, facilidades de infra-estrutura, pistas de aterrissagem e hangar de aviões.

O dispositivo mostrou a sua força no Afeganistão e, mais recentemente, no Iraque, e está tentando mostrá-la a qualquer dos Estados apontados pelo [ex] presidente George W. Bush como pertencentes ao "eixo do mal", como, por exemplo, a Coréia do Norte. A hipótese de uma nova guerra na península coreana foi recentemente admitida pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) a Pyongyang, Maurice Strong. No Golfo Pérsico, com concordância das monarquias absolutas da região, os EUA têm bases permanentes nos Emirados Árabes Unidos, Omã e Qatar (é em Doha que se situa o quartel-general da Operação Liberdade Iraquiana), e ainda no Kuwait, desde a Guerra do Golfo, em 1991, e Bahrein, sede da V Esquadra. Possuem bases também no Iêmen. Entretanto, as mais importantes estão na Arábia Saudita, dotadas de aviões F-15 e F-16, de caças-bombardeiros F-117 e aviões de espionagem U-2 e AWACS.

Duas das unidades sauditas abrem e fecham os dois gasodutos do país. Ras Tanura, talvez a mais importante, está encostada ao porto petrolífero de Al Khoba. O país é o primeiro produtor de petróleo do mundo e possuidor das maiores reservas. Na África, a presença militar norte-americana é particularmente importante nos três países do "chifre africano": Djibouti, Eritréia e Etiópia. Em meados de dezembro, o secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, de visita oficial à região, obteve de todos eles acordos de cooperação específica. Argumento: a luta contra o terrorismo.

No meio do índico, na ilha britânica de Diego Garcia, está uma das mais importantes bases militares do mundo. É aí que hibernam, à espera de ser convocados, os bombardeiros estratégicos B-52. Eles podem chegar ao fim de uma hora a qualquer objetivo num raio de 1 mil quilômetros. Os B-2 Spirit também estão ali posicionados. É a mais austral das bases norte-americanas da região, autorizada pelo Reino Unido num tratado (1964), cujos termos nunca foram dados a conhecer.

Base aérea de Diego Garcia - Oceano Índico

No Cáucaso, os norte-americanos estão na Geórgia e no Azerbaijão; na Ásia Central, espraiam-se-se, além do Afeganistão, pelo Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguízia e Cazaquistão. O caso cazaque é ilustrativo. Muitos dos meios usados pelos EUA na guerra aos talibãs passaram pelo aeroporto internacional de Astana, no âmbito de um acordo militar assinado em julho do ano passado com as autoridades desde país. O estreitamento das relações entre Washington e o regime autoritário de Nursultan Nazarbayev deve-se ainda a outro motivo: o subsolo cazaque, equivalente a quatro Texas, é rico em petróleo.

Astana - Capital da NOM

O caso europeu é diferente. Ali, a presença dos EUA já não tem o caráter de outrora, do tempo da Guerra Fria. As bases norte-americanas no velho continente têm hoje, essencialmente, um valor logístico. No corrente conflito do Iraque, com exceção das unidades estacionadas no Reino Unido e Itália, as outras, por exemplo as situadas na Alemanha ou Espanha, têm sido usadas mais como meios de apoio, de trânsito ou de prestação de serviços médicos do que de ataque. Na Europa, além destes quatro países, os norte-americanos possuem, ainda, bases na Islândia (Keflavik), Bélgica, Dinamarca (Thuele), Portugal (Açores), Hungria (Taszar), Turquia (Adana) e Grécia.

A América Latina é outra zona salpicada de bases norte-americanas. Os EUA nunca desleixarão com a região, que é, desde James Monroe, a sua linha de defesa mais importante. Washington tem, do México para baixo, pelo menos 20 bases. Nas Caraíbas, está presente, por exemplo, em Aruba (Rainha Beatriz) e Curaçao (Hato), nas Antilhas Holandesas ou em Guantánamo, na ponta Leste da linha de Cuba, uma das suas mais antigas posições no estrangeiro, desde 1903. Em Barbados, também há homens e meios. Na América Central, existem unidades em El Salvador e Honduras, respectivamente, nas localidades de Comalapa e Soto Cano.

Na América do Sul, devido ao encerramento, no final do século passado, das bases no Panamá (entre elas Howard), na seqüência da entrega do canal aos panamenhos, a presença norte-americana é particularmente forte na Colômbia, Equador e Peru, justificada em todos os casos pelo combate ao narcotráfico. No caso colombiano, ela passa instrução das forças locais na luta contra as duas organizações de guerrilha do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN).

Os EUA estão, ainda, no Setentrião Oriental - Suriname e Guiana Francesa - onde ajudaram a remodelar infra-estruturas aeronáuticas. Na Bolívia, vêm colaborando estreitamente para a erradicação do cultivo da folha de coca [JURA?!? - NA]. Este apoio teve o seu pico sob o mandato do presidente Hugo Banzer. No Paraguai, há um trabalho muito diversificado: ao mesmo tempo que treinam as forças locais para o combate ao narcotráfico e o terrorismo, abrem poços artesianos, postos de saúde e escolas [Que beneméritos! - NA]. Em Assunção, os serviços de informação norte-americanos estão instalando a sua maior antena de rastreio do subcontinente.

Bons motivos para as bases estadunidenses na AS.

Finalmente, no Oriente, há bases norte-americanas no Japão, tais como: Kadena, Misawa, Atsugi, Yokota e outras, com um efetivo de 63 mil homens no total. Na Coréia do Sul, várias, como Kunsan City e Osan, com um total de 37 mil homens, ou nas Filipinas, aqui lutando ao lado das forças regulares contra os rebeldes da Abu Sayyaf, organização muçulmana suspeita de estreita ligação com a Al-Qaeda, de Osama bin Laden.

Fonte: http://www.reservaer.com.br/biblioteca/e-books/reflexao3/pg29.html

Nota: Enquanto os EUA podem tudo isso, eles acusam e reclamam dos outros:
http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/2015/05/china-amplia-acao-militar-para-protecao.html


O planeta está a salvo e protegido!

Enquanto isso, em alguns países...!

Pobre jeguinho, tendo de suportar uma besta...