segunda-feira, 4 de abril de 2022

Indústrias parasíticas

Olá, Visitantes.

A replicação de esquemas parasíticos no seio das sociedades humanas nos cerca cada vez mais. Quem de vocês ainda não conhece ou mesmo foi vítima da "Indústria das Multas", aquele esqueminha esperto que espalha multas absurdas a torto e a direito, diluídas no redemoinho de iniquidades que o status quo nos impõe? Se, de cada dez aplicadas, uma for paga já gera um bom lucro aos pilantras.

Na década de 1960, o jornalista e escritor Antonio Callado criou a expressão "Indústria da Seca" para denominar um esquema político/empresarial que até hoje se aproveita de sofrimentos reais, legítimos dos habitantes do sertão nordestino para auferir lucros e predominância, criando campanhas cujo intuito é auxiliar as vítimas da seca, mas desvia a maior parte dos recursos e doações, mantendo o flagelado à míngua para, assim, manter a dantesca roda-viva.

Esquema similar, vemos um na historiografia do holocausto que, há muito, virou um vale-tudo! Ela foi infestada por safados, espertalhões, pilantras, mentirosos de todo tipo que fazem qualquer negócio para lucrar, dominar e, de quebra, manter o status quo sobre o assunto. É a 'Indústria do Holocausto', expressão criada pelo intelectual judeu Norman Finkelstein, sem pudores e reservas.

https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/historiador-norman-finkelstein-denuncia-a-industria-do-holocausto-32491/

Ela fomenta e patrocina um sem número de fraudes. Além de vários comprovados testemunhos fraudulentos (Vrba, Nyiszli, Wilkomirski, etc) que levaram centenas de pessoas inocentes à execução sumária (puras vingança e covardia), temos livros (chamo alguns "BESTAS-SELLERS") de autores como Elie Wiesel, Herman Rosenblat, Misha DeFonseca e uma infinidade de outros que fazem dessa indústria uma das mais lucrativas.


Não há aqui a menor intenção de redimir ninguém, ou de minimizar nada, nem mesmo negar qualquer coisa. Urge, sim, analisar o que Finkelstein denunciou em seu livro e explicou  com contundência seu repúdio às distorções da "indústria do holocausto". Eis um excerto da introdução de seu livro:

"Meus pais muitas vezes se perguntaram porque eu teria crescido tão indignado com a falsificação e exploração do genocídio nazista.

A resposta mais óbvia é que ele tem sido usado para justificar políticas criminosas do Estado de Israel e o apoio americano a tais políticas. Há também um motivo pessoal. Eu me importo com a memória da perseguição de minha família.

A campanha atual da indústria do Holocausto para extorquir dinheiro da Europa, em nome das “necessitadas vítimas do Holocausto”, rebaixou a estatura moral de seu martírio para o de um cassino de Monte Carlo."

Hollywood intensifica os ditames dessa "indústria" com criatividade mórbida e imoral. Clássicos do cinema como "Casablanca" e "Os canhões de Navarone" se referem ao assunto "anjos (aliados) contra demônios (nazistas)" dando liberdade à imaginação, sem evitar pitadas de sordidez, hipocrisia, dissimulações, abusos de toda sorte, sempre criando uma aura em que o espectador não tenha chance de ponderar uma vírgula sequer contra os (inexistentes) 'mocinhos'. A decantada crudelidade alemã é maximizada à décima potência.

Para mim, um dos mais toscos exemplos de tudo isso chama-se "A lista de Schindler", uma "besta-seller" que Spielberg fez ganhar sete "oscars" (sem surpresas, sabendo-se o modus faciendi de "roliúdi") dando um tratamento visual impecável numa produção preciosa. Mas o roteiro é o mesmo lixo que se vê desde sempre. O filme foi eleito o 3ª mais inspirador (neste quesito, Spielberg tem mais dois filmes entre os 10 primeiros) e 8º melhor da História de "roliúdi" e seu protagonista, o 13º entre os heróis!

Até aí, vá lá, tudo bem. Nada além do mesmo. Mas há um detalhe. Vejam estes detalhes sobre o livro:

"O livro 'A Lista de Schindler', de autoria de Thomas Keneally, está catalogado originalmente (sob o número 93.480 [página 04, 2ª edição, Record, 1994]) como FICÇÃO. Na primeira edição de março de 1994, constava a advertência:

'ESTE LIVRO É UMA OBRA DE FICÇÃO. NOMES, PERSONAGENS, LOCAIS E ACONTECIMENTOS SÃO IGUALMENTE PRODUTOS DA IMAGINAÇÃO DO AUTOR OU USADOS DE FORMA FICCIONAL. QUALQUER SEMELHANÇA COM ACONTECIMENTOS REAIS, LOCAIS OU PESSOAS VIVAS OU MORTAS, É TOTAL COINCIDÊNCIA'.

Na contracapa daquela edição, consta ainda a referência FICÇÃO/JUDAICA, além de uma pequena sinopse de apresentação da própria editora, que inicia com a frase: “A stunning novel…” (Uma atordoante NOVELA…). Também na ficha catalográfica da Livraria do Congresso, aparece três vezes a designação FICÇÃO:

1- Schindler, Oskar – FICÇÃO;

2- Holocausto Judeu – FICÇÃO;

3- GUERRA MUNDIAL – FICÇÃO.

Já na 2ª edição, de abril, RETIRARAM a primeira ADVERTÊNCIA, aquela que explica que se trata de uma obra de FICÇÃO resultante da IMAGINAÇÃO DO AUTOR…

E, finalmente, na 3ª edição, de maio, toda e qualquer referência ao fato de se tratar de pura FICÇÃO foi removida, com a ressalva de que a ficha catalográfica (que cita a obra três vezes como FICÇÃO) só está disponível… lá na Livraria do Congresso!"

Quem há de afirmar que essa "indústria" não é eficiente?

Fabian.

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