quarta-feira, 13 de abril de 2022

Raul Hilberg, o cara. De pau!

Olá, Visitantes.

Quero compartilhar com vocês trechos do livro "A destruição dos judeus europeus", do decantado e incensado “maior historiador do holocausto” Raul Hilberg. Ele só visitou os "campos de extermínio nazistas" duas vezes e, em ambos os casos, por um dia apenas. E olhem que o preclaro nem historiador era, mas, sim, cientista político. E, só por curiosidade, veja aqui as "toneladas de informações" que a wikipédia nos brinda deste "grande homem".

Conclui-se que tudo o que ele escreveu em sua colossal obra de 1273 páginas é derivado unicamente de documentos e testemunhos, diferentemente dos revisionistas, que escarafuncharam tais campos o quanto lhes é permitido.
Fabian.

Imagem relacionada
"Os  judeus são a consciência do mundo.
Eles são as figuras paternas, severas, críticas e proibitivas"

Nos três trechos abaixo, Hilberg  tenta explicar como funcionou a imensa "maquinaria da Solução Final". Os sublinhados são meus.

“Em última análise, a destruição dos judeus não era tanto um produto das leis e dos comandos como se fosse uma questão de espírito, de compreensão compartilhada, de consonância e de sincronização. Quem compartilha deste compromisso? Que tipo de máquina foi utilizada para essas tarefas? A máquina de destruição era um conjunto - Nenhum organismo foi encarregado de toda a operação[...]

Nenhuma agência especial foi criada e não tem um orçamento especial planejado para a destruição dos judeus da Europa. Cada organização estava a desempenhar um papel específico no processo, e cada um foi para encontrar os meios para realizar sua tarefa.”

“Aos poucos, a notícia da “Solução Final” escoou através das fileiras da burocracia. O conhecimento não veio para todos os funcionários de uma só vez. O quanto que um homem sabia dependia de sua proximidade com as operações destrutivas e da sua visão sobre a natureza do processo de destruiçãoRaramente, no entanto, a compreensão foi registrada em papel. Quando os burocratas tiveram que tratar de assuntos de deportação, que se referia a uma “migração de judeus”. Em correspondência oficial, os judeus eram ainda “errantes”. Eles foram “evacuados” (evakuiert) e “reassentados” (ausgesiedelt, umgesiedelt). Eles “se afastaram” (wanderten ab) e “desapareceram” (verschwanden). Estes termos não eram o produto de ingenuidade, mas ferramentas práticas de violenta repressão psicológica”.

E, de brinde, esta pérola muito conhecida:

"O que começou em 1941 foi um processo de destruição não planeado com antecedência, não organizado centralmente por qualquer agência. Não havia nenhum projeto e não havia orçamento para medidas destrutivas. Eles foram levados, passo a passo, um passo de cada vez. Assim, não foi tanto um plano que estava sendo realizado, mas um incrível encontro de mentes, uma leitura da mente de consenso por uma vasta burocracia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário