Olá, Visitantes !
Sempre me interessou conhecer o que levava pessoas a abusarem de si e dos seus arredores em nome de um "viver intensamente" tão propagado pelas propagandas de tudo o que é tipo de coisa. Quase todo jovem, propelido por seus hormônios a mil por hora e suas sanha e gana por experimentar, se acha "super", "hiper", "mega", impetuoso, invencível, sabedor das coisas, capaz de façanhas esdrúxulas desafiando os perigos. Sem nunca exagerar, lembro-me bem desses arroubos de super-homem que eu tive, mas saí praticamente ileso dessa fase.
A infância e a juventude são fases tão idílicas (exceto a quem sofre ou sofreu muito nelas) quanto vulneráveis, fato que faz os grandes parasitas se esmerarem em açambarcar, dominar e ditar suas diretrizes, naquele intuito de criar a "sociedade perfeita" para seus objetivos escravagistas. Crianças e jovens são páginas em branco e esponjas, apropriadas e ávidas por ter, sentir, fazer, poder, tentar, assimilar,... Em geral, amam o que é proibido, vendo-o como o maior estímulo e qualquer aceno nesse sentido é visto como um desafio a ser enfrentado e suplantado.
Nessa situação, são armadas infinitas armadilhas a esses púberes incautos: promessas de novas delícias, grandes descobertas, altas excitações, imensas facilidades, tudo para que eles se enveredem em labirintos, se enredem em teias e se percam em vícios. Ter um filho ou qualquer ente querido imerso em drogas, prostituição, virtualidade, dívidas ou uma situação escabrosa é o estopim para o abalo e a desvirtuação de uma família, objetivos dos supremacistas.
A intensidade e constância dessas investidas são tais que pouco ou nada adiantam os conselhos, avisos e batalhas dos familiares e amigos contra esses desejos irrefreáveis inculcados pelas propagandas. Uma vez que experimentaram e viram que essas novidades pra eles (drogas, sexo, aventuras em geral,...) realmente dão uma carga de adrenalina altamente excitante, o portal se escancara e a "descida no Maelstrom" se inicia. Cigarro e álcool são as piores drogas. Essas desgraças legalizadas viciam tanto quanto degradam a longo prazo (ainda que "usadas moderadamente"), transformando inexoravelmente o dependente num simulacro de vida.
Especificamente no quesito sexo, a mulher é quem mais se destrói em todos os sentidos. Escorando-se no mantra "Meu corpo, minhas leis", aceita se estigmatizar como objeto, fetiche e receptáculo de doenças, males e genéticas torpes (lixo seminal). Cada vez mais "exibem seu material" em nudes, vídeos, etc, esmeram em "lapidar" seus corpos (cirurgias estéticas, regimes, anabolizantes, etc) para agradar e atrair cada vez mais "provedores" e se entregam às fantasias deles intentando se satisfazer também. Ao chegarem à meia idade, já com a forma física meio "caída devido à quilometragem de cama" e sendo atropeladas por beldades "fresquinhas", fatalmente tentam compensar seus arrependimentos mental, moral e emocional em alguma religião (evangélica, protestante, budista,...). Volta e meia, leio e vejo pelas mídias ex-beldades que se arrependeram desses auto-vilipêndios, desabafando sobre a que tiveram que se sujeitar para se manterem em destaque.
O "aventuras em geral" acima referido é um eufemismo para "perdição total" pois abrange todo tipo de descontrole e descompasso, sob a égide da "liberdade de ser e estar", do "só se vive uma vez", do "aproveite enquanto há tempo", etc. No caminho, se entregam à toda sorte de opções e variantes que aparecem. Há aquelas pessoas que têm condições de se sustentar nesse hedonismo. As que só conseguem no início se submetem a concessões sobre si mesmas cada vez mais profundas e desmedidas para continuar nele. E as que, algum dia e por sorte, conseguem sobreviver e sair do fosso em que se jogou carregam sequelas em todos os níveis, o que faz cada dia do resto de sua vida ser um calvário, a menos que tenha a Graça de encontrar alguém que preencha suas fissuras e a aceite com o que sobrou de si.
Eu me concentro totalmente nas muitas pessoas queridas ao meu redor que valem meus esforços e cuidados, visando mantê-las protegidas e bem, o que já é um esforço constante e hercúleo. "Meu mundo e nada mais". Sem arrependimentos.
Fabian.
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