Olá, Visitantes.
Causa-me espécie o incrível esforço que as pessoas (especialmente a mulher) fazem para ser notadas, admiradas. Não me refiro a simplesmente se vestir bem, arrumar o cabelo, pôr brincos, etc. Caprichar na indumentária e na assepsia visual é algo natural para a autoestima e convivência.
Quando disse “esforço”, me referi aos exageros e abusos a que muitos se submetem sem a menor necessidade, exceto satisfazer a DITADURA DA BELEZA , que prima pelo “externo impecável”. E absolutamente volúvel e volátil.
Para isso, a pessoa vai desde maquiagens até surreais (mera auto enganação), que só escondem todo e qualquer problema visual que estale na desmentalidade da infeliz e a deprima, até intervenções cirúrgicas (de lipoaspiração e silicone até extração de costelas flutuantes) para uma reengenharia estrutural.
Como dizem: “Cada um é cada qual”. Submeter-se a determinados sacrifícios e, mesmo, vilipêndios no intuito de melhorar seus padrões mental e emocional de vida é algo bem válido. O problema é que a sociedade moderna é tão tirânica nesse quesito “aparência” que todos aqueles que querem ser aceitos, ter seu “lugar ao Sol”, seus “15 minutos de fama”, despirocam ainda mais sua já decantada oligofrenia extrapolando sua busca pela “perfeição”.
Mesmo pessoas
já belas e atraentes se enxergam cheias de defeitos e passam horas a fio “consertando-os’.
Cada curva, cada fio, cada tonalidade, tudo precisa coadunar para satisfazer sua
imensa fragilidade espiritual cevada pela ditadura. Muitas vezes, o resultado é uma
distorção tamanha que a infeliz fica até irreconhecível. No dia seguinte, ao
acordar, vê sua realidade e se desespera cada vez mais (pois o tempo, indiferente, não para). Quando constata que seus "15 minutos" estão sendo substituídos por milhares de outros e um ostracismo aguarda o seu ego hiper-inflado, uma depressão sociopática germina.
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