segunda-feira, 17 de julho de 2023

Para não perder o hábito,...!

Olá, Visitantes.

Aqui vai mais uma teoria da conspiração: será que Roger Federer, um chamado "queridinho dos Illuminati" pelos seus detratores (ver fotos abaixo), ganhou "de presente" deles a Copa Davis de 2014?

O gesto da Pirâmide com o "Olho que tudo vê".

Tipo de camisa que ele não costuma usar.

Trago aqui minha análise do final do ano de 2014: na semifinal do Torneio dos Campeões, Federer teve uma duríssima batalha com seu compatriota Wawrinka. No meio da tensa partida, uma discussão entre Wawrinka e a esposa de Federer. Ele a acusou de atrapalhá-lo várias vezes, debochando dele. Após perder a partida, teve uma longa e áspera discussão com Federer nos bastidores. Amenizações aqui e acolá, no dia seguinte, Roger anunciou sua desistência da final por falta de condições físicas, o que deixou seu adversário Novak Djokovic visível e extremamente contrariado.

Dali a uma semana, haveria a final da Copa Davis e o clima entre os melhores da Suíça era tenebroso. Nas coletivas e fotos promocionais, via-se Federer com um sorriso blasé e Wawrinka absolutamente sério. Vem a primeira partida e Wawrinka "desconta" suas raiva e frustração em Tsonga, vencendo com moral seu adversário, que estava teoricamente bem melhor adaptado ao saibro escolhido pela França. Na segunda partida, a surpresa: com maior facilidade ainda, Gael Monfils trucidou Federer, que claramente demonstrava não estar à vontade física e psicologicamente.

A partir daqui, a porca começou a torcer o rabo. Para a partida de duplas, o técnico francês Arnaud Clement já havia aberto mão de Michael Llodra, uma excelência em dupla com Julien Benneteau. Esta foi a desculpa que deram. Para o seu lugar, foi o esforçado, porém bem limitado, Richard Gasquet. Resultado: a estremecida dupla suíça campeã olímpica Federer/Wawrinka (que, a princípio, não iria atuar) passou pela dupla manca francesa sem problemas. Tudo ficou para domingo, mas a torcida da França tinha totais esperanças, visto que Federer não parecia ter condições de vencer Tsonga e tudo seria decidido numa provável espetacular partida entre Wawrinka e Monfils.

PORÉM... pouco antes da partida, um anúncio-bomba: Tsonga não iria jogar, alegando uma contusão. Para seu lugar, quem foi?! O amiguinho/freguês de Federer Richard Gasquet! O suíço passeou em quadra e fechou o confronto, finalmente erguendo, no ocaso de sua carreira, o título da Copa Davis!

Agora, as minhas dúvidas:

- A primeira foi a opção do técnico francês em preterir o grande sacador e voleador (qualidade imprescindível em jogos de duplas) Llodra. Seleção precisa sempre dos melhores, ainda mais para uma finalíssima. Posso aceitar que foi uma opção do técnico, mas,...
- A segunda foi a estranhíssima desistência de Tsonga. Não me lembro dele ter se contundido na partida contra Wawrinka, nem nenhuma menção dele estar em más condições durante os treinamentos, mas, se assim era, por que foi convocado? E se mesmo assim o convocaram, por que não Llodra?
- E a terceira, muito pior, foi a escolha de Gasquet como seu substituto. Qualquer amador iniciante de tênis (até um nacionalista francês) sabia que ele não era páreo para Federer! E a equipe francesa tinha o reserva Gilles Simon, um ótimo (e descansado) jogador que poderia prevalecer sobre o exaurido suíço. (Vejam esta análise mais ponderada sobre estas minhas ilações)

Somem-se a tudo isso isso dois detalhes que percebi durante a transmissão: no meio da partida Federer vs. Gasquet, quem foi focalizado nas arquibancadas, de agasalho, assistindo placidamente ao jogo? WAWRINKA! Ora bolas!! Mas ele não deveria estar nos vestiários, se aquecendo para uma provável e super decisiva batalha contra o gigante Monfils? Será que ele tinha tanta (ou absoluta) certeza da vitória do seu compatriota que podia relaxar daquele jeito? Para mim, estranhíssimo! E após a vitória de Federer, fechando o confronto, todos os suíços comemorando, alegres, sorridentes, emocionadíssimos,... menos Wawrinka! Ele tinha a cara de quem estava envergonhado e só queria que tudo aquilo terminasse de uma vez para desaparecer!

Agora, a "teoria conspiratória" que grassou: será que os "amiguinhos de Federer" não queriam arriscar que a Suíça morresse na praia e frustrasse o sonho de seu "protegido" em sua última real chance de ser campeão da Davis, deixando uma incômoda vaga em seu currículo? E mesmo com as boas chances de Wawrinka conseguir vencer Monfils, será que eles não queriam que a Suíça ficasse devendo seu maior título ao "segundo melhor suíço da sua História", humilhando Federer (que teria perdido suas duas partidas de simples)?

Nada tenho contra Federer. Gostava muito de vê-lo jogar, o mesmo para Nadal e Djokovic. Mas dificilmente tirarei da cabeça essa teoria conspiratória, que entra no meu imenso rol de decepções a respeito de 'ídolos do establishment'.
Fabian.

Nenhum comentário:

Postar um comentário