segunda-feira, 16 de maio de 2022

Envilecimento e prostituição

Olá, Visitantes.

O envenenamento sistêmico da humanidade em todos os níveis é o mais insidioso, perverso e maléfico ato dos grandes parasitas. Em sua agenda, tal prioridade é cristalina, como a de todo parasita interno natural que se preza: criar um ambiente ao seu redor que o isole, o proteja e o torne imune ao contra-ataque das defesas do organismo. Uma vez entronizado, cria todos os tipos de esquemas para que suas intenções e presença não sejam detectadas por seu hospedeiro.

A esperança é um alimento da nossa... Voltaire

No caso da humanidade, um dos esquemas de seus parasitas "humanos" é criarem para si uma aura de vitimismo, ocultando, distorcendo ou minimizando ao máximo seus podres ou os atribuindo a outros. Desta maneira, a grande maioria (comodista e alienada como só ela) os releva, os aceita ou mesmo se apieda. A propaganda incessante nesse sentido autoprotecionista e dando proeminência a qualidades (até mesmo inexistentes) da casta cumpre o mais relevante papel no solapar tácito de qualquer não-aceitação da sua infestação parasítica nociva.

Outro esquema é a candura, o sorriso, o tapinha nas costas, o "estamos aí", a mais pura dissimulação (como um ilusionista desviando o foco da sua principal intenção), um mesmérico magnetizando as vontades a seu favor. Disfarçando suas intenções, sua origem, sua identidade, seus atos e seu alvo, os afagos do parasita são palavras que se quer ouvir, de fácil assimilação; são atitudes de pseudo desprendimento que é, de fato, um investimento emocional para angariar a confiança de suas vítimas; são idéias que aparentam priorizar o incauto e ajudá-lo a vencer, sem deixa-lo perceber que seu "benfeitor" terá a faca e o queijo à mão para uma decisão final.

Mais um: o envenenamento mental e, "por osmose", psicológico. Trata-se do investimento maciço, impiedoso e ininterrupto contra a cognição, o raciocínio e a racionalização das massas. A elas, é delegado somente o que há de torpe, confuso, degenerado, burlesco, inútil em matéria de real aprendizado e entendimento das coisas. Todo e qualquer assunto passa por esse processo digressivo que as impele a um obscurantismo pré-medieval. O que é "ensinado" pela educação oficial segue os parâmetros da mais pura desinformação, principalmente em História e Ciências.

E, por fim, o envenenamento físico por todos os meios (água, terra e ar), através da ingestão constante de alimentos artificiais prenhes de corantes, acidulantes, espessantes, anabolizantes,...; ingestão de "remédios" que auxiliam (sem curar) em problemas A, B e C e detonam o resto do alfabeto com seus 'defeitos' colaterais; ingestão de água "exaurida", N vezes reciclada e maculada por químicos (cloro, flúor,...); inalação de ar poluído; rastros químicos que afetam solos, vegetais, águas e nós diretamente ao aterrarem. As batalhas para evitar tais e tantas agressões ao nosso organismo é uma sórdida e poderosa tática de ocupação da vida do povinho, que se vê obrigado a fazer a única coisa que sabe de maneira invejável: sobreviver, ainda que sub-vivendo. Enquanto isso, a infestação se alastra e se arraiga.

Que esperança pode haver para uma humanidade que, em seu bojo, é tão entregue a seus feitores? Tão afeita ao seu comodismo? Tão de bem com sua alienação? Tão desdenhosa com sua ignorância? Os nichos em que a coerência, a sanidade, as virtudes, o bem querer, os desejos de melhorar e evoluir, o amor ao próximo e tudo o que faz uma pessoa crescer saudavelmente estão cada vez mais raros e todos eles sofrem os ataques venenosos daqueles que sabem que não podem haver exceções de liberdade e sucesso fora de seu jugo para não "contaminar" seu rebanho.

O barulho incessante, o envilecimento das Artes, a prostituição das Virtudes, o apoio a todo e qualquer ideal visando criar plena confusão, as charábias constantemente regurgitadas por todos os meios e mídias através de agentes do caos (cientes ou não) são armas de dominação em massa pelo arrefecimento das vontades e pela destruição de todos os valores dignos, substituindo-os por dogmas vãos.

"Cada um de nós é um universo". Ou procuramos fazer dele um lugar desinfectado, desinfestado e descontaminado desse parasitismo ou esta vida não passará de um arremedo e passará, se esquecendo de nós. Egoísmo (querer-nos bem e cuidarmos o melhor possível de nós mesmos) para sermos auto-suficientes e de mais valia a todos os que amamos, respeitamos e desejamos tudo de bom. Segregação de tudo isso acima exposto e daquilo que nos envenena. E perseverança na reconstrução do que sobrou de tudo de ruim que eliminamos é a única, verdadeira e gloriosa guerra que precisamos travar.

Até o fim, com todo o Amor.
Fabian.

2 comentários:

  1. O homem Massa | Günther Anders | ′′ A obsolescência do homem ′′ 1956
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    Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu essa reflexão premonitória:

    ′′ Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas…

    Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar.

    É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista….. que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo. Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.

    Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.

    Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.

    Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade.

    O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado…

    Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′
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    Günther Anders – ′′ A obsolescência do homem ′′ 1956

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    1. Olá, meu caro Marco.
      E os caras executaram (ainda o fazem) precisamente.

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