Olá, Visitantes.
Uma série de pesquisas tem mostrado que a relação "Sol/melanoma" não é tão óbvia assim. Na verdade ela pode ser até mesmo inversa. Uma das últimas pesquisas que trataram desse assunto é nacional.
Uma pesquisadora, a Drª. Sarita Martins, estudou indivíduos de uma colônia de pescadores do Recife. Trata-se de uma população em constante e inequívoco contato com a luz solar, numa região em que a incidência solar é farta. Suas conclusões nos levam a um curioso resultado: o sol não apenas NÃO INDUZ ao câncer de pele, como também parece incrementar uma PROTEÇÃO contra esse câncer.
Isso, porém, não parece ser surpreendente para o mundo científico, pelo menos a parcela menos sujeita ao conhecimento médio convencional, que se acostumou a ouvir e obedecer a dogmas como se fosse fruto de ciência honesta e de qualidade.
Um exemplo é o dr. A. Bernard Ackerman, dermatologista, uma das maiores autoridades em câncer de pele. É chefe de um dos mais importantes centros de pesquisa e tratamento em dermatologia, tendo mais de 100.000 atendimentos já realizados, e publicado mais de 600 artigos de pesquisa, além de inúmeros prêmios de distinção, incluindo o de personalidade do ano pela American Academy of Dermatology.
Pois bem, o dr. Ackerman é enfático em contradizer alguns dos pontos mais dogmáticos e geralmente aceitos pelos médicos e público em geral:
1) Não há ligação entre luz solar e melanoma;
2) Não acredita que as queimaduras solares necessariamente causem câncer de pele;
3) Não acredita que o protetor solar possa proteger a pele contra o câncer de pele, especialmente o melanoma.
O problema dos filtros solares
Por outro lado, não faltam artigos publicados que apontam para sérias questões ligadas a problemas, alguns realmente graves, em relação ao uso de filtros solares.
Uma informação importante diz respeito a um aspecto que o consumidor brasileiro precisa tomar conhecimento: uma das substâncias químicas mais utilizadas como filtro solar está PROIBIDA NA EUROPA. Trata-se do 4-MBC (4-Metilbenzilideno Cânfora), (também conhecida com os nomes de Eusolex 6300 (lab. Merck), Parsol 5000 (Givaudan-Roure) e Neo Heliopan (Galena)).
Vários estudos apontam para o fato dessa substância se comportar como mais um elemento do heterogêneo grupo de componentes químicos denominados de DISRUPTORES HORMONAIS, com ação potencial ação estrogênica. [...]
Também uma influência negativa na tireóide, podendo afetar os níveis do TSH (hormônio da hipófise que estimula a tireóide) e nas taxas dos próprios hormônios tireóideos: T4 e T3, induzindo a um quadro de hipotireoidismo. [...]
Um aspecto muito importante diz respeito à bioacumulação, um processo já conhecido dos ambientalistas, onde um produto químico que foi lançado no meio ambiente, ao invés de simplesmente ser degradado, acaba por entrar na cadeia alimentar e participar da composição corporal de inúmeros seres vivos sem perder suas propriedades de interferir em seus sistemas endócrinos, reprodutivos e imunológicos. (Um exemplo clássico de poluente que se acumula no meio ambiente é o desastroso agrotóxico DDT). [...] Outra substância muito comum nos protetores solares é o Octyl methoxycinnamate (OMC), um produto que funciona como filtro ultra-violeta, de uso muito difundido, teve reconhecida ação tóxica celular, principalmente quando... exposto à luz solar! [...]
Curiosamente, à medida que os filtros solares foram se tornando mais populares, MAIS AUMENTARAM TODAS AS TAXAS DE CÂNCER DE PELE. Outro problema específico do bloqueador solar é a eventual perda da formação de quantia necessária de vitamina D, aspecto que certamente influencia negativamente na saúde do organismo. Além disso, a absorção de outros tipos de componentes das fórmulas, como o titânio, por exemplo, desses produtos também podem trazer danos à saúde.
Aspectos discutíveis
Em um artigo interessante do dr. Ralph Moss, esse autor coloca uma observação que precisa ser levada em conta. Numa espécie de mea culpa, ele lembra que boa parte das pesquisas que constituem os principais subsídios, que dá amplo suporte ao dogma sol/melanoma, é obtida a partir do SCF (Skin Center Foundation), uma instituição de plena influência sobre os dermatologistas, mas pesadamente patrocinada pela indústria dos protetores solares. Essa indústria ganhava em torno de 18 milhões de dólares em 1972 e passou a lucrar meio bilhão de dólares atualmente. [...]
Nas questões que dizem respeito direto a natureza do melanoma, um dos mais incongruentes, em relação à exposição a luz solar, reporta a uma emblemática questão: de um modo geral, quanto mais longe da linha do equador, maiores são os índices de melanoma. [...]
Outro aspecto que jamais pode ser esquecido é o fato de muitas lesões de melanoma acontecerem em partes que praticamente NUNCA SÃO EXPOSTAS À LUZ SOLAR, ou o são de forma muito escassa, como axilas, espaço entre os dedos, mucosas, e outros locais ainda mais distantes dos raios solares. Para essa ocorrência, muitos especialistas tentam argumentar que o sol fragilizaria o sistema imunológico da pele a favor do melanoma, uma explicação que "cairia" bem, mas muito, muito difícil de ser universalmente aceita, visto que o sol é habitualmente um poderoso revigorador imunológico em geral.
Problemas com o bloqueio do sol
A falta de vitamina D é um problema de conseqüências sérias. O pesquisador William Grant relata que existe de forma marcante uma relação inversa entre o câncer em geral e a exposição à radiação ultravioleta.
A vitamina D precisa de radiação UVB (ultravioleta B) para sua síntese. A relação inversa é mais marcante com câncer dos seguintes órgãos: mama, cólon e ovário. Ou seja, para proteger esses órgãos, TOME MAIS SOL! O uso de protetor solar DIMINUI A CAPACIDADE DE SÍNTESE DE VITAMINA D. Se sabe que a vitamina D está envolvida com a formação dos ossos e com o controle das taxas de cálcio e fósforo.
Mas além de PREVENIR O CÂNCER, a vitamina D pode estar associada à proteção contra: diabetes, doença cardíaca, artrite, infertilidade e ovários policísticos, transtornos imunológicos, obesidade, síndrome X (conjunto de transtornos metabólicos e endócrinos) e problemas neuropsíquicos como fadiga, depressão e transtornos emocionais sazonais.
As melhores fontes de vitamina D, especificamente a vitamina D3, são o sol e o óleo de fígado de bacalhau (ATENÇÃO: a tradicional Emulsão Scott ®, teve sua fórmula modificada em função dos magníficos tempos modernos, tem ÓLEO DE SOJA na sua composição atual e JAMAIS deve ser consumida!).
A vitamina D2, é artificial e não deve ser consumida como suplemento de vitamina D. Não podemos esquecer que a ingestão de vitamina D de fontes alimentares de qualidade vai se tornando mais importante à medida que envelhecemos, pois a idade reduz a habilidade de criá-la pela ação do sol sobre a pele. (Não esquecer que a vitamina D funciona em conjunto com a vitamina A, razão pela qual o óleo de fígado de bacalhau é insuperável em qualidade de suplemento alimentar.)
Questões alimentares
Mas afinal de contas, se o sol não é o maior vilão do câncer de pele, existiria algum aspecto que as pessoas poderiam cuidar para prevenir essa enfermidade? A resposta parece estar na alimentação. O câncer de pele, no final de contas, parece ser a expressão de um problema interno, algo não tão original: as doenças degenerativas geralmente são de origem interna do organismo. Muitos pesquisadores apontam para a questão dos lipídios alimentares. [...]
Outros estudos mostram que não apenas o melanoma, mas os outros tipos de câncer de pele também são negativamente influenciados pelo excesso de lipídios alimentares tipo ômega-6. [...]
Esses lipídios também se acumulam na pele e se transformam em agentes cancerígenos. Ou seja, substâncias como o ácido linolêico e ácido araquidônico, corriqueiros óleos poliinsaturados alimentares, são consideradas quimio-promotores do câncer de pele.
E como se relacionar com o sol?
Não parece haver relatos de enfermidades graves ligadas à luz solar ao longo da história da humanidade, mas certamente não faltam relatos de DOENÇAS LIGADAS À FALTA DE SOL. Atualmente, a luz solar é afetada por problemas criados pelo próprio homem. [...]
De qualquer forma a melhor proteção para as desagradáveis queimaduras solares é a exposição continua em horários adequados, geralmente antes das 10 horas e após as 16 horas. Mas deve-se ficar claro que a melhor faixa horária para produção de vitamina D pelo organismo é, de fato, entre as 10 e as 14 horas, quando o angulo do Sol com a Terra é mais próximo de 90°. [...] Por incrível que pareça a própria velhice que a pele parece apresentar pela exposição solar é um fator de proteção ao câncer de pele. [...] Quem defende manter o homem longe do sol pode estar advogando a favor da enfermidade e da agravação do sofrimento humano.
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