quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Mocinhos torturadores

Olá, Visitantes.

Tanto se diz que a 2ª Guerra foi a única em que se conhecia claramente quem eram os bandidos e quem eram os mocinhos. Nada mais falso e ofensivo à nossa racionalidade! Todas as guerras primam pela sordidez, crueldade e hipocrisia. A maior de todas é, proporcionalmente, a maior nisso tudo.

Há uma denúncia, ratificada por um soldado que participou de tudo, onde mais de um milhão de prisioneiros alemães foram deixados ao relento para que morressem de inanição, encontrei um artigo onde são reveladas as maneiras que os aliados conseguiram as confissões para o Tribunal de Nuremberg, onde os líderes e colaboradores do regime de Hitler foram condenados logo após a 2ª Guerra.

Não me surpreenderam, mas tais denúncias 'esquecidas' (convenientemente omitidas) fazem com que seja necessária uma revisão de toda a História da humanidade, em especial, das guerras, onde, reitero, a mentira e a covardia são a tônica.
Fabian.

Exemplo de "Torturadores do Bem" em Abu Ghraib, no Iraque
Perigoso terrorista palestino sendo preso
pelo destemido exército israelense
Assustadores foram os métodos utilizados em Nuremberg para obter sob pressão as confissões de culpa, principalmente dos líderes SS, a fim de poder consolidar a acusação do extermínio dos judeus. O senador norte-americano Joseph McCarthy chamou a atenção em uma declaração que ele prestou à imprensa dos EUA, a 20 de maio de 1949, para diversos casos de tortura onde esclarecimentos repugnantes foram obtidos através de espancamentos.

Confirmou-se que nas prisões de Schwäbisch Hall, oficiais da Leibstandarte SS Adolf Hitler foram espancados até que, ensanguentados, caíssem desmaiados. E quando estavam então prostrados indefesos ao chão, tiveram suas genitálias pisoteadas. No famoso Processo de Malmedy contra simples soldados, estes foram pendurados no teto até que assinassem suas confissões, conforme lhes fora exigido.

Juiz
Edward L. van Roden
Uma comissão do exército sob liderança do sr. jurista Gordon Simpson, da Suprema Corte do Texas, investigou as queixas que afirmavam que “métodos de terceiro grau” teriam sido utilizados. Ela chegou à conclusão que “discutíveis e indesculpáveis métodos severos” haviam sido praticados para conseguir “provas” e “confissões”, sobre as quais muitas condenações à morte tinham se fundamentado durante o processo. O juiz Edward L. van Roden, que também pertencia à comissão, forneceu uma descrição exata. Dentre estes “discutíveis métodos severos”, ele nominou: “espancamentos, golpes brutais, dentes e queixos quebrados; processos forjados, onde os ‘investigadores’ se passavam por religiosos, solitárias com alimentação racionada."

Tal procedimento foi repetido durante os processos em Frankfurt e Dachau e muitos alemães foram condenados pelos crimes fundamentados em suas “confissões”. O juiz norte-americano Edward L. van Roden, um dos três membros da Comissão Simpson do exército criada para investigar a condução do processo em Dachau, revelou a 9 de janeiro de 1949 no jornal de Washington, Daily News, os métodos com os quais foram arrancadas as confissões. Seu relatório apareceu também no jornal britânico Sunday Pictorial a 23 de janeiro de 1949. Lá, ele descreve como alguém vestido de “padre” recebia as confissões dos detentos; torturas com palitos de fósforos incandescentes sob as unhas; golpes nos dentes e quebra de queixos; prisões solitárias e alimentação racionada. Van Roden escreveu:

“Os esclarecimentos apresentados como provas foram arrancados de homens, os quais foram mantidos antes por 3, 4 ou 5 meses na solitária e no escuro. [...] Os interrogadores colocaram um capuz preto sobre as cabeças dos acusados; então, estes foram pisoteados e  golpeados na face com uma barra de bronze. [...] Todos os 139 alemães cujos casos foram analisados, com exceção de dois, tiveram o saco escrotal ferido de tal forma que não foi mais possível curá-lo. Este foi o ‘modus operandi’ de nossos investigadores norte-americanos."

À direita, o chefe dos torturadores
Ten.-Coronel Burton Ellis
Os aqui descritos responsáveis inquisidores “norte-americanos” foram:

- Tenente-coronel Burton F. Ellis (chefe do “Comitê de Crimes de Guerra”) e seus ajudantes, a saber:
- Capitão Raphael Shumacker;
- Tenente-coronel Robert E. Byrne;
- Tenente William R. Perl;
- Morris Ellowitz, Harry Thon e Kirschbaum (civis).

O conselheiro jurídico do tribunal foi o coronel A. H. Rosenfeld. Podemos extrair de seus nomes que a maioria deste pessoal tinha motivação racista e foi marcada pelo ódio. Segundo o juiz Wenersturm: 
Eram judeus, e por isso, eles nunca deveriam ter sido incumbidos da investigação.” 

Fonte: Inacreditavel.com.br

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