terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Apartheid sionista

 Olá, Visitantes.

A reportagem abaixo, que retirei DAQUI, mostra mais uma vez a situação palestina em israel. A entrevista da professora de História e Cultura Árabe da USP, Arlene Clemesha, coloca mais uma luz nesse tão nevrálgico estado de coisas. Segue o vídeo dessa entrevista.

Fabian.

https://youtu.be/Agdf7WQoaiw

Arlene Clemesha: Israel é um Estado de apartheid

A criação de um Estado palestino é inviável, segundo a historiadora especializada em Oriente Médio, Arlene Clemesha, e a comunidade internacional precisa reconhecer Israel como um Estado de apartheid, que suprime direitos da população palestina do país. Em conversa com o jornalista Breno Altman no programa 20 MINUTOS desta terça-feira (29/11), a professora de história e cultura árabe na USP caracterizou o Estado fundado em 14 de maio de 1948: “Israel controla todo o território, mas não concede direitos iguais aos palestinos. Nos territórios, existe um sistema militar de ocupação. As leis de emergência criadas pela Inglaterra antes de 1948 estão vigentes em Israel, não só na Cisjordânia. É um apartheid específico, não é exatamente o da África do Sul, mas é um sistema de segregação”. 

A especialista afirma que o princípio da binacionalidade, que criaria um estado judeu e outro palestino na região, jamais interessou a Israel. Criada pelos Acordos de Oslo, firmados em 1993 pelo governo israelense e pela Organização de Libertação da Palestina (OLP), a Autoridade Nacional Palestina surgiu com o direito de administrar enclaves palestinos em Israel, mas jamais para se tornar um governo autônomo: “Criou-se a Autoridade Palestina para que fizesse o serviço de segurar a militância palestina, que era um problema para Israel, e permitir enquanto isso o avanço da colonização. Israel não quer ter cidadãos palestinos em número cada vez maior dentro de suas fronteiras, porque teria que dar direito de voto, e se houver mais palestinos votando que judeus vai mudar o governo”.

Na avaliação de Clemesha, Israel é um Estado em permanente expansão, que nunca aceitou nem demarcou fronteiras, mas não assume que controla todo o território porque não quer assumir para si a população palestina. “Foi a maneira de criar um queijo suíço e colocar um agente controlando essa população e facilitando o projeto exclusivista de um Estado judeu, não assumidamente em todo o território, mas de fato em todo o território”, explica. 

“A ocupação praticamente já cortou o norte do sul. Tem 600 mil colonos dentro da Cisjordânia que não vão sair, não tem como criar um Estado palestino em 22% de Israel", acrescenta Clemesha.

A professora refere-se ao Plano de Partilha da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 29 de novembro de 1947. Inicialmente, 53% do território partilhado seriam destinados a 700 mil judeus e 47%, a 1,4 milhão de árabes palestinos já estabelecidos na região. A Liga Árabe, formada por Egito, Jordânia, Líbano e Síria, rejeitou a partilha, e teve início a primeira guerra árabe-israelense, cujo armistício, em 1949, estipulou que 78% do território ficaria sob controle de Israel.

A fundação do Estado de Israel teve propósitos colonialistas desde o princípio, diz a historiadora. “O movimento sionista se aliou à cúpula do establishment político britânico para favorecer sua transferência para a Palestina. A ideia era transformar a Palestina em base para o desenvolvimento do nacionalismo judeu. Não havia uma perspectiva de coabitação com os árabes. Não era construção conjunta, era uma visão europeia, exclusivista”, explica. "Toda vez que uma colônia agrícola era criada, ela expulsava os palestinos da terra.”

Segundo Clemesha, os palestinos fazem pouca diferença entre matizes de esquerda e de direita nos governos israelenses. "Israel de fato foi criado e governado até 1967 pela esquerda trabalhista, que foi e é colonizadora e preparou o espaço para a direita fascista que hoje governa Israel”, avalia. A volta ao poder do primeiro-ministro (ainda não empossado) Benjamin Netanyahu, desta vez em coalizão com a extrema direita liderada por Itamar Ben-Gvir, fortifica o Estado de apartheid, afirma. 

“Nenhum país do mundo poderia aceitar e reconhecer esse novo governo. É um governo fascista, de implementação de uma ideia de superioridade, exclusivismo, expulsão e morte dos árabes”, classifica a professora, reivindicando um posicionamento da comunidade internacional em favor dos direitos palestinos.

“O maior fenômeno não é Netanyahu voltar. É o grupo do sionismo religioso extremista que está nessa coalizão”, lamenta. “Seria necessária uma não-aceitação dessa aliança e desse governo”.

Clemesha projeta qual deveria ser o posicionamento do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva diante da questão palestina: “A postura mais genuína de um país como o Brasil, que é amigo de Israel e dos palestinos, é dizer que esse amigo que é Israel incorre numa série de práticas antidemocráticas, que precisam ser condenadas. Qual é o problema de, numa votação na ONU ou na Unesco, condenar essas práticas, exigir e atrelar condicionantes para Israel em acordos comerciais, em relação aos direitos palestinos?”. 

A professora compara a figura do primeiro-ministro israelense com a do presidente brasileiro Jair Bolsonaro: “Netanyahu já era antes de Bolsonaro ser, e agora é explicitamente a direita fascista. Declarar que isso é assim é o primeiro passo de responsabilidade internacional perante a ascensão da extrema direita no mundo”.  Arlene Clemesha faz uma advertência final: “Se não parar o que está acontecendo em Israel, não vai parar o que está acontecendo no mundo, e o Brasil também vai sofrer as consequências”.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Minha visão realista

Olá, Visitantes.

Já escrevi um texto "Acreditar não é saber", abrangendo a idéia de que a fé do primeiro não se deve misturar à comprovação do segundo. Acreditar é Religião; saber é Ciência. Entre as duas, existem as TEORIAS que se baseiam em ambas. Exemplo: os evolucionistas ACREDITAM (e professam) que a vida na Terra se iniciou em um "sopão primordial" e, na base da "tentativa e erro" aleatória, surgiram todas as formas de vida no planeta. Até hoje, não comprovaram, mas, até aí, tudo bem; que creiam. São livres para tanto. O problema é que isto (e muito mais na sua esteira) é "ensinado" (imposto) nas escolas como FATO comprovado e quem não aceita tais "verdades" é estigmatizado de, no mínimo, estúpido. E isto é inaceitável.

Podemos acreditar em tudo o que bem entendermos e "termos certeza" de nossas crenças sem as impormos às crenças vizinhas. Já o saber deriva-se da experimentação para termos certeza: sabemos na prática que a água molha, o fogo queima, etc e etc. Ainda assim, não se deve impor tais saberes porque nem é necessário. A realidade se auto-impõe sempre.

Afirmo novamente que NÃO DEFENDO NENHUMA TEORIA, por mais que ela seja apetecível, crível, quase inteira comprovável. Prefiro seguir o pragmatismo dito pelo Lulu Santos: "Hoje eu sei e não "acredito". Me cansei de ter ilusão. Hoje, eu sei e só acredito no que já está na minha mão". Por isso que o Evolucionismo, o Heliocentrismo, o Globalismo, o Terraplanismo, o 'Aquecimentismo', a Relatividade, etc, me são interessantes até, no máximo, a página 7 de 10. Enquanto restarem essas três ou mais páginas a serem comprovadas, fico na minha. Permitam-me continuar contestando alegremente sandices, histrionices e tantas "ices" derivadas dessas e de todas as outras teorias.

Mas quero mostrar minha visão científico-amadora de um fato da Física que é solene e, a meu ver, desonestamente ignorado pelos chamados especialistas e, óbvio, pela oligofrenia coletiva. Há algum tempo, começou a ser propalado com mais veemência pelos cientistas (com seus notórios palavrórios científicos) que os oceanos são curvos e a Terra é um geóide amorfo. Sabemos que oceanos, mares, represas, etc, são exemplos de ÁGUAS PARADAS e elas são PLANAS como uma poça d'água, um aquário e uma piscina. Pelo menos, até que se PROVE O CONTRÁRIO (sem palavrório estéril). Uma simples FOTO (não photoshop) da Terra de corpo inteiro resolveria tudo.

Daí, os "sientistas" dão um exemplo para nós, da "massa ignara", podermos entender: "Se os oceanos fossem planos, seria possível ver a África a partir do litoral brasileiro". ERRADO ! Não se enxerga porque é FISICAMENTE IMPOSSÍVEL. Esses "entendidos" omitem desonestamente o que a ÓPTICA já comprovou por A + B. Vejamos:


Nossos olhos funcionam à base de luz. As imagens se formam quando a LUZ REFLETIDA pelos objetos atravessa a pupila, chega à retina e, a partir daí, num processo complexo e maravilhoso, enxergamos as formas, cores, etc. Sendo a luz MATÉRIA, como os sólidos, líquidos e gasosos, ela sofre interferência desses estados, sendo bloqueada, desviada, refletida, difratada,... Sabemos que um cenário quilométrico que conseguimos enxergar num dia claro e limpo já sofre uma redução significativa de visibilidade com uma tênue neblina.

Sabe-se que a distância entre os litorais brasileiro e africano é cerca de 6 mil km. Imaginem um dia limpo e claro sobre o Atlântico, com o Sol equidistante aos dois continentes, iluminando ambos os litorais. A luz solar é refletida na costa africana e tem de atravessar esses 6 mil km de DENSA ATMOSFERA (vapor d'água) para chegar ao observador e, desta maneira, a imagem ser formada. E ISTO NÃO ACONTECE. A luz refletida vai sofrendo incalculáveis difrações nas moléculas de vapor e se dispersa, se dilui completamente na atmosfera muito antes de 10% do percurso total. Isto é FATO COMPROVADO.

Então, vem a "solução fenomenal": "É só usar um telescópio, oras !!" NÃO, meus amigos e amigas ! Um telescópio funciona como nossos olhos, cuja luz refletida tem de chegar à retina e SEM DISTORÇÕES para que as imagens se formem corretamente. Se a luz não chegar às lentes (espelhos) do telescópio para que ele as MAGNIFIQUE, nada feito. Não se enxergará NADA ! Simples assim. Vejam como funciona:





Ratificando: não estou defendendo a Teoria Terraplanista. Estou só (acredito piamente) comprovando o AQUAPLANISMO. E para reforçar isto e finalizar, imaginem o descomunal rio Amazonas, chamado de "Rio-Mar" tanto pelo seu tamanho quanto pela placidez de suas águas de planície. Sua largura passa fácil e bastante dos 50 km em muitos trechos (na sua foz, chega a 300 km). Nessa medida "pequena" de 50 km, pelo chamado Índice de Curvatura da Terra, uma margem estaria quase 200 metros abaixo da linha de visão da outra. Então, o Amazonas correria pelo seu leito tendo sua superfície mais ou menos com este formato?




Se vocês ACREDITAM que isto acontece em acordo com as normas da Física dentro da atmosfera terrestre e que é CIÊNCIA COMPROVADA, o que mais posso dizer? Estejam em paz e felizes com suas certezas. Eu sobreviverei bem com as minhas.

Fabian.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O método Aliado

Olá, Visitantes.

Desde sempre, os vencedores de qualquer guerra mostram a que vieram e o que são pelo tratamento dado a seus prisioneiros. A 2ª Guerra foi, possivelmente, o mais terrível de todos os horrores modernos.

Além da tenebrosa atitude do general Eisenhower contra centenas de milhares de soldados alemães prisioneiros de guerra, que ele deixou morrerem por inanição, como vemos no vídeo abaixo, existem centenas de acusações e depoimentos que atestam todos os tipos de brutalidades, covardias e sadismos nas torturas perpetradas pelos Aliados e judeus contra prisioneiros alemães.

Neste breve post, relembro alguns excertos desses depoimentos, os quais todos nós devemos utilizar como parâmetro para medir, ponderar e julgar a insanidade e degenerescência que grassam pela desmentalidade humana.
Fabian.



Assustadores foram os métodos utilizados em Nuremberg para obter sob pressão as confissões de culpa, principalmente dos líderes SS, a fim de poder consolidar a acusação do extermínio dos judeus. O senador norte-americano Joseph McCarthy chamou a atenção em uma declaração que ele prestou à imprensa dos EUA, a 20 de maio de 1949, para diversos casos de tortura onde esclarecimentos repugnantes foram obtidos através de espancamentos.

Confirmou-se que nas prisões de Schwäbisch Hall, oficiais da Leibstandarte SS Adolf Hitler foram espancados até que, ensanguentados, caíssem desmaiados. E quando estavam então prostrados indefesos ao chão, tiveram suas genitálias pisoteadas. No famoso Processo de Malmedy contra simples soldados, estes foram pendurados no teto até que assinassem suas confissões, conforme lhes fora exigido.

Uma comissão do exército sob liderança do sr. jurista Gordon Simpson, da Suprema Corte do Texas, investigou as queixas que afirmavam que “métodos de terceiro grau” teriam sido utilizados. Ela chegou à conclusão que “discutíveis e indesculpáveis métodos severos” haviam sido praticados para conseguir “provas” e “confissões”, sobre as quais muitas condenações à morte tinham se fundamentado durante o processo. O juiz Edward L. van Roden, que também pertencia à comissão, forneceu uma descrição exata. Dentre estes “discutíveis métodos severos”, ele nominou: “espancamentos, golpes brutais, dentes e queixos quebrados; processos forjados, onde os ‘investigadores’ se passavam por religiosos, solitárias com alimentação racionada."

Tal procedimento foi repetido durante os processos em Frankfurt e Dachau e muitos alemães foram condenados pelos crimes fundamentados em suas “confissões”. O juiz norte-americano Edward L. van Roden, um dos três membros da Comissão Simpson do exército criada para investigar a condução do processo em Dachau, revelou a 9 de janeiro de 1949 no jornal de Washington, Daily News, os métodos com os quais foram arrancadas as confissões. Seu relatório apareceu também no jornal britânico Sunday Pictorial a 23 de janeiro de 1949. Lá, ele descreve como alguém vestido de “padre” recebe as confissões dos detentos; torturas com palitos de fósforos incandescentes sob as unhas; golpes nos dentes e quebra de queixos; prisões solitárias e alimentação racionada. Van Roden escreveu:

“Os esclarecimentos apresentados como provas foram arrancados de homens, os quais foram mantidos antes por 3, 4 ou 5 meses na solitária e no escuro[...] Os interrogadores colocaram um capuz preto sobre as cabeças dos acusados; então, estes foram pisoteados e golpeados na face com uma barra de bronze[...] Todos os 139 alemães cujos casos foram analisados, com exceção de dois, tiveram o saco escrotal ferido de tal forma que não foi mais possível curá-lo. Este foi o ‘modus operandi’ de nossos investigadores norte-americanos."

Os aqui descritos responsáveis inquisidores “norte-americanos” foram:
- Tenente-coronel Burton F. Ellis (chefe do “Comitê de Crimes de Guerra”) e seus ajudantes, a saber:
- Capitão Raphael Shumacker;
- Tenente-coronel Robert E. Byrne;
- Tenente William R. Perl;
- Morris Ellowitz, Harry Thon e Kirschbaum (civis).

O conselheiro jurídico do tribunal foi o coronel A. H. Rosenfeld. Podemos extrair de seus nomes que a maioria deste pessoal tinha motivação racista e foi marcada pelo ódio. Segundo o juiz Wenersturm: 

“Eram judeus, e por isso, eles nunca deveriam ter sido incumbidos da investigação.”

Shlomo Sand

Olá, Visitantes.

A História nunca é linear. Há tantos meandros no seu tecido que a rede formada não deixaria passar nem o ar.

O historiador judeu Shlomo Sand é um desses que vão na contramão da "Oficial", sem se importar em ferir suscetibilidades. O que é, tem de sempre ser!

Na entrevista abaixo, ele fala sobre os primórdios do seu povo. É incrível! O cara é, sem nenhuma dúvida, corajoso!

Vejam o porquê dele ser tão malvisto (até malquisto) pelo sionismo. Os destaques são meus.
Fabian.

Entrevista: Shlomo Sand

“Os palestinianos são os autênticos descendentes dos judeus”

- Dizer que o povo judeu é uma invenção do século XIX parece uma provocação.
- No final do século XVIII e princípio do XIX surgiu o nacionalismo, e durante a segunda parte do séc. XIX cimentou-se a ideia do nacionalismo judeu. Os franceses sabiam que o seu povo existia desde os gauleses, os alemães que existiam desde os teutões e os judeus começaram a pensar que eram um povo desde o segundo Templo.
O Estado de Israel diz que é o Estado do povo judeu e que é um Estado democrático e judeu, o que é um oximoro, uma contradição”

- Na sua opinião, isso não é correto.
- Defendo que isso é uma “invenção”, como também não creio que existisse um povo francês 250 anos atrás. A maioria que vivia no reino francês não sabiam que eram franceses, inclusive não o sabiam na primeira metade do século XIX.

- Contudo, os judeus sempre tiveram uma identidade.
- Não creio que tivesse existido um povo judeu até recentemente. Inclusive lhe direi que penso que nem hoje existe um povo judeu.

- Por que?
- A Bíblia não é um livro de História, é um livro de Teologia. Foram os protestantes, e  depois os judeus, que converteram a Bíblia num livro de História.

- O povo judeu é uma invenção cristã?
- Exatamente. Vejamos, por exemplo, o suposto exílio judeu. O exílio nunca existiu. Quando os romanos destruíram o Templo no ano 70 da era cristã, não expulsaram os judeus pela força. Os romanos nunca exilaram a povos, algo que, sim, fizeram os assírios e os babilônios com algumas elites.

- Quando começou, então, essa versão da história? 
- A história sionista aproveitou o mito cristão do mártir Justino, que foi o primeiro a afirmar, no século III, que Deus castigou os judeus com o exílio porque não aceitaram Jesus. Essa foi a primeira vez que se afirma que os judeus foram deportados.

- Então, não houve deportação…
- É verdade que os romanos não permitiram aos judeus viverem em Jerusalém, mas os cristãos criaram a fantasia de que não se lhes permitiu viver em toda a Judeia. A raiz do mito do exílio judeu é cristã. Jamais houve exílio. Não existe nenhum livro científico que o afirme. Nas notas de 50 shekels diz-se que Tito deportou os judeus, mas isso é um mito.

- Isso vai contra o que se afirma normalmente.
- Exato, embora atualmente existam historiadores que dizem “Bom, não houve exílio mas, sim, que houve emigração”. O certo é que como os gregos e os fenícios, os judeus viajaram pelo Mediterrâneo…

- E isso não é correto? Na Península Ibérica já havia judeus nessa época.
- Antes de Jesus Cristo, havia na Palestina entre meio milhão e um milhão de judeus. A grande maioria, noventa ou noventa e cinco por cento, eram camponeses. Os judeus não eram como os fenícios ou os gregos, não viajavam tanto pelo mar. A proporção dos que saíram é infinitamente muito pequena.

- Mesmo depois da destruição do Templo no ano 70?
- Inclusive nessa época. O que aconteceu antes do ano 70, no período que vai dos Macabeus a Adriano, foi que o judaísmo começou a dispersar-se. Atenção, foi o judaísmo que se dispersou, não os judeus. É verdade que saíram comerciantes e soldados que levaram consigo a ideia monoteísta, mas não foram muitos. Os Macabeus conquistaram Edom e obrigaram pela força os seus habitantes a converterem-se ao judaísmo. O mesmo aconteceu em Galileia. Desde o século II antes de Cristo até ao século II depois de Cristo, o judaísmo foi a primeira religião monoteísta proselitista.

- Mesmo durante a diáspora?
- No  Mediterrâneo, no final do século I depois de Cristo, havia quatro milhões de crentes judeus. Foi durante esse período proselitista quando o judaísmo se projeta no Mediterrâneo.

- Quer dizer que a maioria dos judeus do Mediterrâneo não vieram da Palestina?
- Efetivamente, a grande maioria não é originária da Palestina. Foram convertidos. Desde a época de Adriano, no século II, verificou-se uma drástica queda do número de judeus porque muitos se converteram ao cristianismo. De quatro milhões de crentes judeus passou-se a um milhão.

- Converteram-se ao cristianismo?
- E o que vou a dizer agora está relacionado com a Península Ibérica. No início do século IV produz-se a vitória do cristianismo com Constantino e decresce o número de judeus. O judaísmo prevalece especialmente em Palestina, em Babilônia e no Norte de África. No Norte de África, no século VII, quando chega o Islão, são os judeus que lutam contra os muçulmanos. Existiu uma rainha judia berbere, Dahia Kahina, que lutou contra os muçulmanos. O historiador árabe Ibn Jaldun menciona que na zona havia tribos judaicas muito grandes. A rainha Kahina morreu lutando contra os muçulmanos em 694. Tariq ibn Ziyad, o conquistador da Península Ibérica em 711, era berbere. Existem muitos testemunhos antigos cristãos que afirmam que os conquistadores eram judeus e muçulmanos. Muitos judeus juntaram-se ao exército muçulmano porque sofreram muito durante os reinos visigodos.

- Só então entram os judeus de forma massiva na Península Ibérica?
- Frequentemente me perguntava por que havia tantos judeus na Península Ibérica e não em França ou Itália, porque havia tantos judeus no lugar geograficamente mais afastado da Palestina. É óbvio que houve alguns soldados e comerciantes que se converteram, como em França ou Itália. Mas porque de repente há tantos judeus na Península? Creio que a resposta tem que se procurar na conquista berbere de judeus e muçulmanos. O conquistador Tariq ibn Ziyad pertencia à tribo Nafusa, a mesma tribo da rainha Kahina. Se em 711 Tariq ocupou um posto tão destacado, é bastante provável que em 694 fosse um soldado no exército judeu de Kahina. Não pode ser de outra maneira. Certamente Tariq foi um judeu que se converteu ao islão. Se lemos os testemunhos antigos, constatamos que os cristãos acusam conjuntamente muçulmanos e judeus da conquista da Península. Creio que é por isso porque o número de judeus em Espanha é tão superior ao número de judeus em França ou Itália.

- Então a maioria dos judeus da Península Ibérica provinha de judeus berberes convertidos?
- Efetivamente. Colocarei outro exemplo, os judeus de Iêmen. Também existiu um reino judeu em Iêmen durante 120 anos, no final do século V e princípio do VI; uma tribo que se tinha convertido ao judaísmo.

- Você menciona também o reino dos cázaros, um povo originário de Ásia Central, que se converteu ao judaísmo.
- Com os cázaros aconteceu exatamente o mesmo: é o judaísmo, não os judeus, o que se expande. A massa demográfica mais numerosa é a dos cázaros. É curioso que o sionismo reconhece a importância dos cázaros até 1967 e depois deixa de ser uma tese legítima.

- Dos cázaros, provêem os judeus asquenazitas de Europa?
- Assim é. Os mongóis expulsaram os cázaros para Europa. Não pode ser que os judeus de Polônia tenham vindo de Alemanha, porque em Alemanha, nos séculos XII e XIII, apenas havia uns centos de judeus, não se pode passar de um dia para o outro a três milhões de judeus na Polônia, é simplesmente impossível. Os judeus de Polônia e de outros países da Europa Oriental, só podem descender dos cázaros. Ainda em 1961, havia um prestigiado historiador israelita que afirma que os cázaros são os antepassados dos judeus de Europa Oriental. Naquela altura, ainda  se aceitava que não provinham da Alemanha.

- A sua teoria é que a maior parte dos judeus de hoje não proveem da Palestina mas de outros povos que se converteram ao judaísmo.
- Exato. Mas existe outra questão importante: se não houve exílio da Palestina, se os romanos não expulsaram os judeus, que aconteceu aos judeus da Palestina? Existem muitos historiadores israelitas, incluídos Yitzhak ben Zvi, o segundo presidente de Israel, ou David ben Gurion, que até 1929 afirmavam que os palestinianos árabes são os verdadeiros descendentes dos judeus. Esta tese, defendida pelos principais sionistas, morreu em 1929. Ainda em 1918 Ben Zvi e Ben Gurion escreveram juntos um livro onde afirmavam que os palestinianos são os autênticos descendentes dos judeus. Contudo, dizer isto hoje em dia causa escândalo.

- O sionismo não o aceita.
- É importante entender que existem duas versões do nacionalismo, uma do rio Reno para Ocidente e outra do Reno para Oriente. Em todas as partes se inicia o nacionalismo como um fenômeno racista etnocêntrico, mas em Ocidente deriva num movimento político civil. Ao contrário, a Oriente do Reno prevalece o seu carácter etnocêntrico. Em ambas as partes, há racismo. Em França, se tens a nacionalidade francesa és francês, em virtude dos valores republicanos. Mas na Alemanha, mesmo que tenhas a nacionalidade não és necessariamente alemão. Em Polônia, desde 1919, se não és católico, não és polaco. O sionismo nasceu entre Alemanha e Polônia e, por isso, tem uma forma meio alemã, meio polaca.

- Mas um judeu é o filho de uma mãe judia.
- Sim, segundo a lei religiosa, mas, para o sionismo, o judaísmo é povo e nação. Não se pode entrar, mas também não se pode sair. Só podes entrar se te convertes religiosamente. O sionismo não era religioso, mas utilizou a religião porque não dispunha de outros instrumentos para delimitar o judaísmo. A minha tese é que o sionismo adotou componentes etno-religiosos dos polacos e etno-biológicos dos alemães e criou uma espécie de nacionalismo fechado, que não é político, nem civil como foram os nacionalismos ocidentais.

- E quais as suas previsões para o futuro?
- Hoje em dia o sionismo conserva o seu caráter etno-religioso e creio que isso destruirá o Estado de Israel.

- Por que?
- O Estado de Israel afirma que é o Estado do povo judeu e que é um Estado democrático e judeu, o que é um oximoro, uma contradição. Um Estado democrático pertence a todos os seus cidadãos. Uma quarta parte dos cidadãos de Israel não são judeus, mas o Estado afirma que pertence somente aos judeus. Existem leis que dizem que o Estado é judeu e que o Estado não está aberto aos outros. O sionismo não reconhece os “israelitas” não-judeus e isso não pode continuar. Mesmo que Israel saia dos territórios ocupados, não haverá calma. Os árabes estão vivendo num Estado que diz que não é deles, em cujo hino nacional se fala do “espírito judeu”. Quanto tempo poderá durar esta situação?

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Tráfico negreiro

Olá, Visitantes.
Segue abaixo a reprodução de uma matéria que extraí daqui. Após o rapper Kayne West ser rotulado pela grande podre mídia de "antissemita", é a vez do craque do Brooklyn Nets Kyrie Irving receber o mesmo tratamento.

Sendo um combatente ferrenho do racismo e de qualquer desigualdade que apareça, Kyrie manifestou seu apoio a um filme ("Hebreus para Negros: Acorde a América Negra!") que mostra a imensa contribuição judaica no tráfico de escravos, fato que não é nenhuma novidade e os ditos "especialistas" não confirmam, nem desmentem. Apenas é omitido por essa grande podre mídia, não por coincidência, predominantemente judaica. Nessa omissão, o ônus da escravidão recai só sobre os ombros dos brancos.

A quem se interessar, tal tema do filme foi esmiuçado no grande livro de 1981, do historiador brasileiro José Gonçalves Salvador, onde ele nomeia praticamente todos os donos das frotas de navios negreiros ("Os magnatas do tráfico negreiro"). Recomendo.
Fabian.

PODER JUDAICO O jogador de basquete Kyrie Irving é um dos muitos africanos nos EUA que agora se manifestam criticamente contra os judeus. Recusa-se a pedir desculpas por apoiar "filme anti-semita".

O jogador de basquete Kyrie Irving. Foto:  Erik Drost ,  CC BY 2.0 , via Wikimedia Commons.

O jogador do Brooklyn Nets Kyrie Irving é o mais recente de uma série de celebridades negras a ser criticado depois que ele compartilhou um link para "Hebreus para Negros: Acorde a América Negra!", um filme que aponta que os judeus controlavam amplamente o comércio de escravos entre a África e os Estados Unidos.

De acordo com a Jewish Telegraph Agency, é fato que os judeus participaram do tráfico de escravos. Além disso, afirma-se, no mesmo jornal, de acordo com "especialistas", que a afirmação do filme não é verdadeira, nem falsa, mas se enquadra na terceira categoria: "anti-semita".

Irving, como Kanye West antes dele, se recusou a retratar suas declarações. Durante uma conferência de imprensa, ele teve a oportunidade de se retratar, mas respondeu:

- Não quero retirar nada em que acredito. Só vou ficar mais forte porque não estou sozinho. Eu tenho um exército inteiro ao meu redor.

Joseph Tsai , proprietário chinês do Brooklyn Nets, lamentou a situação e disse estar desapontado por Irving ter compartilhado "desinformação antissemita".

Segundo o New York Post, o notório grupo de lobby judeu ADL já iniciou sua campanha de incitação para que Irving se distanciasse de suas declarações. Eles entraram em contato com o Brooklyn Nets e foram diretamente para a administração da NBA. Irving não discutiu pessoalmente o assunto com a ADL, mas enviou um representante para uma reunião com o grupo de lobby.

Uma observação da natureza possivelmente "anti-semita" é que metade dos times da NBA tem proprietários judeus. Isto é relatado pelo jornal judaico Forward.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

O mito e o extraordinário

Olá, Visitantes.

Pudemos testemunhar no 2° turno da eleição presidencial de 2022 o confronto de dois seres que, não podemos deixar de admitir, são bem acima da média, social e politicamente falando. Um, chamado de “mito” (sentido BEM figurado) e outro, devido à sua trajetória de vida, um extraordinário.



O epíteto de Bolsonaro pode não ter a melhor das origens (pernas brancas de “parmito”), mas ele conseguiu fazer jus a ele em suas décadas de vida pública, jamais perdendo uma eleição. Não pela nobreza de seus feitos e atitudes (pra lá de toscos e pífios), mas pela sua capacidade de conflagrar uma montanha de admiradores fiéis e apaixonados que se identificam com ele e fazê-los seguir suas idéias e intenções.

Desde sempre, Bolsonaro mostrou-se autêntico e transparente em sua idiossincrasia: centenas de comentários e frases soezes, demonstrando seus posicionamentos misóginos (sua filha, uma “fraquejada”), racistas (“Quilombola 15 arrobas”), homofóbicos (“Nenhum pai tem orgulho de ter filho gay”), cruéis (imitando sufocamento), vexatórios (o coro “Imbroxável!”), degenerados (“Pintou um clima” com adolescentes) e tantos outros.

Tal personalidade não impediu que ele se elegesse presidente em 2018 com incríveis 57,8 milhões de votos (muitos de mulheres, negros e gays). E, após um mandato reiterando com requintes de crueldade sua personalidade, ele se utilizou sem pudores dos poderes da máquina pública (desde orçamento secreto até aparelhamento da PF) e conseguiu aumentar o número de fiéis seguidores, admiradores e, até, cúmplices para 58,2 milhões. Um feito digno de um mito.

Porém, mais incrivelmente ainda, com toda essa influência, aparato econômico e logística a seu favor, ele foi superado pelo único indivíduo capaz de realizar tal proeza. Lula sofreu uma sórdida perseguição político-jurídica poucas vezes vista no mundo e foi “enterrado vivo” (palavras próprias), quase incomunicável, por 580 dias aos 73 anos de idade. Nesse período de perseguição insana, perdeu esposa, um irmão e um neto. Sobreviveu firme.

Foram Aécio, Cunha, Moro e Dallagnol (apoiados pela grande podre mídia e pela omissão do judiciário) que encabeçaram uma máquina pútrida e destrutiva de falsidades e torpezas, utilizando-se de quaisquer artimanhas e deturpações possíveis para demonizá-lo, a sua família e a esquerda em geral, manipulando a oligofrenia coletiva aos seus objetivos e bel prazeres. Deu muito certo, mas Lula não apenas suportou o covarde jugo desses degenerados. Teve, paulatinamente, todas as acusações contra ele retiradas, limpando seu nome o suficiente para poder se candidatar novamente.

E ele superou durante a campanha eleitoral e praticamente sozinhose valendo de um carisma ímpar e extraordinário, toda a monstruosa carga de fake news (e piores) e toda oposição (coisa que NENHUM outro em seu lugar conseguiria) para se eleger presidente da república pela 3ª vez. Não me lembro de qualquer personalidade no mundo que tenha saído de um massacre político/midiático/social tão intenso e excruciante para o topo do mundo tão triunfantemente e em tão pouco tempo.

Dois homens antípodas na mentalidade, na moralidade e no trato em todos os níveis. Um, repelido por quase todo o mundo; outro, aplaudido. Um, com uma biografia prenhe de obscuridades e escândalos; outro, de realizações e contribuições. Dois homens que estarão na História por motivos díspares. De minha parte, sinto-me bem aliviado e feliz pelo fim (ao menos, aparente) da "Era Mítica".

Fabian.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Assassinatos na 2ª Guerra

Olá, Visitantes.

Recebi há um bom tempo uma lista de tipos de assassinatos prenhes de exotismos que 'testemunhas' afirmam ter ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial.
São coisas deste tipo que sempre me fazem questionar qualquer coisa sem me preocupar de ser tachado de racista, nazista, talmudista, comunista ou qualquer "ista".
Fabian.

Assassinatos (e afins) na 2ª Guerra
  1. - Gêiseres de sangue a partir das covas coletivas; confirmado por testemunhas famosas como Elie Wiesel, Adolf Eichmann e Adalbert Rückerl, diretor da central para esclarecimento dos crimes nacional-socialistas, passou-a para frente, assim como o tribunal do processo sobre Auschwitz, em Frankfurt.
  2. Covas coletivas explodiam, segundo Eichmann.
  3. - Barril para banho com ácido ou água fervente para a obtenção de esqueleto humano; Filip Müller afirmou isto sobre Auschwitz.
  4. Injeções nos olhos dos detentos para alteração da cor dos olhos; Hermann Langbein espalhou isso sobre Auschwitz.
  5. - Extração de gordura fervente das incinerações a céu aberto; sobre isso relataram R. Höß, H. Tauber, F. Müller e espalhado por Langbein.
  6. Um homem das SS pula no último segundo junto com uma desconhecida mãe e seu filho, por pura compaixão, para morrer com eles na câmara de gás; essa história vem de Emmi Bonhoeffer.
  7. - Fabricação de sabão a partir da gordura humana. Afirmado por Simon Wiesenthal e pelo juiz da SS Konrad Morgen.
  8. Genocídio subterrâneo em enormes galpões através de alta tensão; as famosas histórias de S. Szende sobre Belzec, semelhante também com aquelas de S. Wiesenthal assim como foi afirmado em Nuremberg para Bergen-Belsen (!).
  9. - Assassinato em câmaras de vácuo ou em vapor d’água e gás clorídrico; diversas testemunhas e “relatórios” sobre o campo de Treblinka.
  10. Eliminação (sem rastros) de covas coletivas com milhares de cadáveres em poucas semanas; isso é alegado por muitas testemunhas e “relatórios” para praticamente todos os supostos locais das matanças pelos alemães.
  11. - Câmara de gás móvel em Treblinka, a qual esvaziava suas vítimas diretamente nas valas de incineração; afirmado pela resistência polonesa e levado a sério pelo historiador do Holocausto P. Longerich.
  12. Gás letal com ação retardada que possibilitava suas vítimas a deixarem a câmara de gás e irem por si só até as covas coletivas; afirmado pela resistência polonesa e levado a sério pelo historiador do Holocausto P. Longerich.
  13. - Execuções em uma linha de produção eletrificada; assim o Prawda anunciou após a libertação de Auschwitz (2/2/1945).
  14. Incineração de cadáveres em Altos-Fornos. Esse rumor foi espalhado pelo membro da resistência, o alemão H. von Moltke durante a guerra e depois o Prawda, levado a sério pelo historiador do Holocausto P. Longerich.
  15. - Corrida de bicicletas da SS na câmara de gás de Birkenau; segundo Notícias de Nuremberg, citando uma testemunha.
  16. Eliminação de cadáveres através de explosão; testemunho de Rudolf Höß obtido sob tortura e levado a sério pelo promotor A. Rückerl e Helge Grabitz.
  17. - Canto do hino nacional e da Internacional comunista pelas vítimas nas câmaras de gás; F. Müller assim como as declarações citadas por H.G. Adler, H. Langbein e E. Lingens-Reiner.
  18. Enchimento das bocas das vítimas com cimento, para evitar que cantassem canções patrióticas ou comunistas; afirmado em Nuremberg.
  19. - Jovem de 12 anos profere na câmara de gás, antes do gaseamento, um discurso impressionante e heróico diante das outras crianças; segundo afirmação de F. Friedman.
  20. Casinhas para gaseamento de rápida construção, para que os judeus fugitivos pudessem ser imediatamente gaseados após a recaptura; Adolf Eichmann relatou isso após tratamento especial através de seus carrascos israelenses.
  21. - Assassinato através da ingestão de um copo de ácido cianídrico líquido (ácido cianídrico não é encontrado como substância que possa ser despejada como líquido em um copo; além disso, ele evapora muito rápido, o que colocaria em perigo as pessoas do entorno); Veredicto do Tribunal de Hannover, segundo Heiner Lichtenstein.
  22. Os músculos retirados das pernas dos detentos executados tremiam tanto, que o reservatório onde estavam balançava muito; este absurdo anatômico e físico foi espalhado por F. Müller.
  23. - Encanamento para introdução do Zyklon-B nas câmaras de gás de Auschwitz e outros lugares através de chuveiros ou garrafas de aço; relatório da comissão de Dachau e Auschwitz assim como segundo historiador Wolfgang Benz.
  24. Enchimento total de um detento com água, até que ele explodisse. [#1038]
  25. - Criança sobrevive a seis gaseamentos na câmara de gás de Bergen-Belsen (que comprovadamente nunca existiu); reportado por Moshe Peer a um jornal canadense.
  26. Mulher sobrevive a três gaseamentos, porque os nazistas não mantinham o gaseamento constante; testemunhos relatados no mesmo jornal canadense, também afirmado pelo político britânico Michael Howard. [#1039]
  27. - Lendas sobre ursos e águias em uma gaiola, que comiam um judeu diariamente; declaração sobre o Campo de Buchenwald.
  28. Fabricação de lingüiça no crematório a partir da carne humana pela SS (“RIW” – “Reine Juden Wurst”: Pura lingüiça judia?); afirmado por David Olère, o pintor fantasioso de Auschwitz.
  29. - Abajures, capas de livros, luvas, selas, calças de equitação, sapatos, bolsas femininas... de pele humana; afirmado em Nuremberg e novamente durante o processo contra Ilse Koch.
  30. Quadros pornográficos em tela de pintura feitos com pele humana; da mesma forma afirmado em Nuremberg.
  31. - Dedões humanos mumificados foram usados por Ilse Koch como interruptores elétricos; testemunhos divulgados pelo New York Times.
  32. Pai SS joga bebês para o ar e atira neles como se o fizessem com pombos, enquanto a filha de 9 anos aplaude e grita: “Papa, mais uma vez, mais uma vez, Papa!”; afirmado em Nuremberg.
  33. - Juventude hitlerista usa crianças judias como treinamento de tiro; afirmado em Nuremberg.  
  34. Vagões de trem desaparecem numa rampa no crematório subterrâneo de Auschwitz; segundo o juiz da SS Konrad Morgen, citado pela historiadora polonesa de Auschwitz, Danuta Czech.
  35. - Prisioneiros foram forçados, limpar a escada lambendo-a e juntar o lixo com a língua; afirmado em Nuremberg.
  36. Mulheres foram inseminadas artificialmente em Auschwitz e, então, gaseadas; afirmado em Nuremberg. 
  37. - Tortura de detentos com uma “caixa de torturas” especial, fabricadas em série pela Krupp; afirmado em Nuremberg.
  38. Tortura de detentos, onde balas de madeira foram disparadas contra eles para que os forçassem a falar; segundo o Congresso Mundial Judaico.
  39. - Espancamento de detentos através de uma máquina especial para espancamento; afirmado em Nuremberg.
  40. Assassinato de detentos com limonada envenenada; afirmado em Nuremberg.
  41. - Assassinato através da queda de árvores: forçava-se as vítimas a subir nas árvores, e então deixavam-na cair; afirmado em Nuremberg e por Eugene Kogon.
  42. Assassinato de jovens através da alimentação forçada de areia; Rudolf Reder, levado a sério pelo historiador do Holocausto Martin Gilbert.
  43. - Gaseamento de prisioneiros de guerra soviéticos em uma pedreira; afirmado em Nuremberg.
  44. Prisioneiros foram, primeiro, espancados até a morte, e, então, autopsiados para descobrir a causa da morte; afirmado em Nuremberg.
  45. - Moagem de crânio através de máquina a pedal para destruir crânios, acompanhado de programação radiofônica; afirmado em Nuremberg.
  46. 840 mil prisioneiros de guerra soviéticos assassinados em Sachsenhausen e queimados em quatro crematórios móveis; afirmado em Nuremberg.
  47. - Extermínio instantâneo de 20.000 judeus na Silésia através da detonação de uma bomba atômica; afirmado em Nuremberg.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Hipocrisia climática

Olá, Visitantes.

Voltando ao assunto, porque os grandes parasitas nunca se cansam! Mais abaixo, vocês podem ler um artigo do Correio Popular, de Campinas, novamente a respeito dos "aumentos de fenômenos extremos causados pelas ações humanas" (ondas de calor e secas, principalmente), ou seja, a apodrecida ladainha do aquecimento global causado pelo CO2 antropogênico (produzido pelo ser humano) "afetando o clima do planeta". Isso só engana os imbecis que não sabem que o CO2 corresponde a meros 0,03% da atmosfera (vide final do post) e que o homem é responsável por apenas 4% desse percentual (equivalentes a "imensos" 0,00012% da atmosfera). E quando se descobre que toda a humanidade cabe com folga dentro da área da Ilha de Córsega (8600 km²), o que se pode pensar?!

Já falei um monte sobre essa hipocrisia, sobre suas pseudo-explicações e tudo o mais. Porém, nunca me furtarei em dar um pé na bunda gorda desses sem-vergonhas. Vejam o texto, atentando ao fato dele ser um bocado evasivo nas suas afirmações. Os sublinhados com números são meus e falo sobre eles no final:

As mudanças climáticas aumentaram a frequência dos fenômenos meteorológicos extremos - em particular, secas e ondas de calor  entre 2011 e 2015, - afirma a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em um relatório divulgado nesta terça-feira no Marrocos.

As mudanças climáticas provocadas pelas atividades humanas favoreceram inúmeros eventos meteorológicos extremos registrados entre 2011 e 2015”, afirmou a OMM no documento apresentado na 22ª Conferência do Clima anual da ONU (COP22), realizada na cidade marroquina de Marrakesh. “A probabilidade de que haja temperaturas extremas se multiplicou por dez ou mais, advertiu a organização.

Temperaturas recordes nos Estados Unidos em 2012 e na Austrália em 2013, Verões quentes no leste asiático e Europa Ocidental em 2013, ondas de calor na Primavera e no Outono de 2014, na Austrália, recorde anual de calor na Argentina em dezembro de 2013: todos estes são fenômenos cuja probabilidade aumentou fortemente com as mudanças climáticas, explicou o estudo. (...)

Com 79 estudos publicados a respeito do tema entre 2011 e 2014, assinalou a OMM, mais da metade estabeleceu um vínculo entre as mudanças climáticas e os fenômenos extremos estudados.

Embora admitam que seja impossível atribuir um acontecimento em particular às mudanças climáticas, os trabalhos dos climatólogos mostram que os fenômenos extremos serão mais numerosos à medida que as mudanças climáticas se intensifiquem. O relatório da OMM, que se concentra nos últimos anos, confirma essa tendência.

Os efeitos das mudanças climáticas (aumento da temperatura média mundial, tanto nos continentes como nos oceanos, subida do nível do mar, derretimento das calotas polares) “aumentaram os riscos de eventos extremos como ondas de calor, recorde de precipitações e inundações”, afirmou Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

O período de cinco anos mais quente já registrado foi o de 2011 a 2015 [2] em todos os continentes menos na África, onde foi o segundo. A temperatura média foi 0,57°C acima da média de 1961 a 1990. O ano de 2015 foi o mais quente já registrado, com a temperatura média mais de 1ºC acima do nível anterior à Revolução Industrial, lembrou a organização.

A OMM afirma que 2011 esteve marcado pelo fenômeno “La Niña” e 2015 e 2016 por um poderoso “El Niño”, que influenciaram as temperaturas anuais, mas sem alterar a tendência de fundo de aquecimento global.

Já a ligação entre o aquecimento global e as precipitações extremas [3] (tanto abundantes como escassas) não pôde ser estabelecida claramente para o período de 2011 a 2015 - como as inundações no sudeste asiático em 2011 ou as secas no Brasil em 2013 e 2015. (...)

A distribuição de fenômenos extremos não é equitativa”, acrescentou Kreft, ao recordar que os países em desenvolvimento são historicamente responsáveis por apenas uma pequena proporção de emissões de gases de efeito estufa que causam esses transtornos [4]

Pudemos ver que, mesmo quando frisam suas não-importâncias, "El Niño" e "La Niña" continuam sendo uma referência dos "aquecimentistas". Problemas de seca? El Niño! Furacão na Antártida? La Niña! Furúnculo no Saara? Ambos! E o povinho-jácó fica extasiado e/ou apavorado, aceitando estupidamente o jugo de tais "ispessialistas".

Enquanto não nos chutarem da internet (eis outro inimigo dos "aquecimentistas"), vamos tentando fazer o "sélebro" da boiada pegar no tranco para, no mínimo, questionar tantas sandices e podridões que a todo momento tentam nos enfiar goela abaixo.
Fabian.

[2] A quem quiser comprovar essa mentira deslavada, seguem alguns links a respeito dos brutais invernos de cada ano (2011 a 2015):



http://www.complexomagazine.pt/2015/10/2016-sera-o-inverno-mais-frio-dos-ultimos-100-anos/

[3] Se fossem naturais, seriam explicadas sem problemas, se utilizando de sofisticada (supostamente) tecnologia de satélites e computadores que afirmam existir. Mas por ser provocada intencionalmente pelos grandes parasitas, se fazem de desentendidos para não se exporem.

[4] E nem se dão ao trabalho de lembrar (se é que aprenderam) que 99,9% da atmosfera são compostos de nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e argônio (0,9%). Reforço que o "terrível e poderoso" CO2 ("maior responsável pelo efeito estufa") ocupa "brutais" 0,03% da atmosfera (sendo 96% produzidos naturalmente!) e que os INSETOS o produzem mais que nós!